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Mostrando postagens de maio, 2020

Conto Social - Thaynara

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Sociedade Brasileira de Pediatria, campanha publicitária contra o trabalho infantil. Disponível em < https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/basta-de-trabalho-infantil/ > THAYNARA   Em Itapema,  havia uma senhora que trabalhava recolhendo, pela cidade, materiais recicláveis, como, latinhas de metal, garrafas plásticas, papelão e outros materiais que tivessem algum valor. Junto com ela, andava sua filha, Thaynara. A mãe da menina não a deixava em casa, porque a garota tinha apenas 8 anos. A criança ajudava sua mãe, enquanto a mulher ia com o seu carrinho de mão, coletando os bens encontrados. Sua filha andava de loja em loja, pessoa por pessoa, oferecendo balas de goma para vender, com o intuito de ajudar sua mãe.  Thaynara ia à escola, mas não tinha muito tempo fora dela para fazer as atividades, estudar para provas e fazer trabalhos. Sem contar com os dias que faltava à aula para ir com sua mãe, pois o dinheiro que ela conseguia vendendo as bal...

Conto Social - A espera de um final feliz

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A espera de um final feliz Florzinha era uma menina que tinha 12 anos, mas desde cedo já trabalhava como camareira para ajudar seus familiares em casa. A família de florzinha era grande, com muito amor, mas pouco dinheiro para o sustento. Seus pais, sr. Paulo e sra. Marcela,  davam duro pra ter comida na mesa. Florzinha era mais velha do que seus outros irmãos, então começou a trabalhar para ajudar o seus pais. Porém, na casa onde ela trabalhava, havia uma senhora chamada Karla que a humilhada todo dia. Florzinha passava o dia inteiro fazendo favores pra sra. Karla. Não tinha um minuto de descanso. Com isso, a pobre menina não tinha muito tempo para os estudos e teve que largar a escola, também por não ter como gastar com os materiais, uniforme e cantina. Florzinha recebia uma folga por semana e, quando não precisava cuidar de seus irmãos, ia na  biblioteca ler seu livro favorito. Gostava muito do conto da Cinder...

Conto social - Sozinho na Avenida

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Imagem publicada pelo jornal Agora Regional. Disponível em < https://jornalagoraregional.com.br/2019/10/25/jovem-comeca-o-sonho-de-ser-um-empresario-vendendo-brigadeiros-no-centro-de-itupeva/ > Sozinho na Avenida “Com pouco dinheiro e sem status, eles ainda sorriem para o próximo. Essas pessoas persistem em piscar os olhos e enxergar cada dia como um novo dia... São abalados e sofrem em trabalhos dignos não aceitos como tais na sociedade. Eles moram onde tem como morar e comem o que tem para comer.” Camila Sinnoff (adaptado) . Essa família humilde e brasileira enfrenta o seu cotidiano de trabalho cansativo e exaustivo, acordando muito cedo pela manhã. Renato, o filho mais velho de Lara, com apenas 13 anos, acorda para mais um dia de trabalho pesado para ajudar sua família. Lara, já acordada e já aliviada por deixar Serginho e Sara na casa de uma vizinha (já que a creche do seu bairro estava sem vagas), arruma a casa para partir para seu emprego de diarista...

Conto Social - O que ele está pensando?

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O que ele está pensando? É difícil saber o que esse rapaz pensa. Eu o conheço há 9 anos e não sei como funciona a cabeça dele. Seu pai é viciado e a mãe vende marmitas para pagar as contas. Isso sem contar o casal de irmãos mais novos dele, que já é o suficiente para deixar muita gente louca. Mas, mesmo assim, eu nunca o vi reclamar de nada. Em vez disso, eu vi ele trabalhar, e não só trabalhar por um salário. Vi ele trabalhar na escola, na sua família e em si mesmo. Como ele faz isso? Metade, se não mais do pouco dinheiro que ele ganhava, o pai pegava para usar em drogas, então porque ele insistiu em trabalhar? Ele foi assistente de chaveiro, catador de latinha e fez trabalhos pequenos para mais gente que não consigo contar e eu ficava ali pensando em o que diabos ele estava fazendo. Seu pai batia em sua mãe, brigava e pegava dinheiro da família toda, então qual era o motivo para trabalhar se seu pai iria pegar todo o dinheiro? E ele conti...

Conto social - Balões de Lótus

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Fotografia de Simon Lister para o Documentário “Tales by Light”. Disponível em < https://images.app.goo.gl/UgP45oxT3waWBvbS7 > BALÕES DE LÓTUS Amanheceu em Bangladesh e era hora de Ambuj (Lótus) acordar. Ele, então, levantou, comeu e foi direto para balsa. Naquele dia, ela estava bem movimentada, o que dificultou sua entrada, mas assim que chegou à fábrica, logo começou a produzir. Ambuj fazia balões de látex artesanal. Embora soubesse que nunca teria uma festa de aniversário, ficava feliz em fazer a alegria de outras crianças. Claro que o trabalho não era fácil, ficar respirando um ar tóxico de látex não era bom, mas ele precisava desse trabalho, pois não havia como se sustentar sem ele. Ambuj tinha que contribuir na escola, onde morava e estudava, para que pudesse dormir e se alimentar lá. Um dia, quando estava voltando da fábrica,  viu que a escola havia sido fechada, não havia para onde ir, pois ele não tinha família já que seus pa...

Conto social - O sonho de Maurício

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Imagem disponível em: < https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2019/05/25/fiscalizacao-flagra-crianca-de-3-anos-trabalhando-em-casa-de-farinha-em-pe/ > O sonho de Maurício No interior do Acre, existia um menino chamado Maurício que ajudava sua família a trabalhar na fabricação de farinha de mandioca. A situação de Maurício era bem precária - a mandioca não dava muito dinheiro para a família e ele não podia ir pra escola, pois passava o dia inteiro ajudando seu pai a descascar mandioca. Maurício era filho caçula de 5 irmãos. Paulo e Pedro, os dois irmãos mais velhos, frequentavam a escola e sempre contavam como é legal ter amigos e como os professores eram legais. E les também ensinavam Maurício a ler e escrever. Isso deixava Maurício com muita vontade de crescer para poder ir para escola. Anos se passaram e Maurício finalmente pôde ir para a escola. A gora ele tinha que dividir o tempo entre descascar mandioca e estudar. Ele nem tinha muito tempo para brincar. ...